sexta-feira, 23 de maio de 2008

12 BNA’s. P’ra levar, sff.

E é mesmo isso. É já este Domingo, o último de Maio, que, na SIC Radical, ali um bocadinho de nada depois das 23 horas, o “Boa Noite Alvim” dá o seu 12º, e firme, passo rumo a sabe-se lá onde e o quê. Mas será mítico, disso ninguém duvida, excepto um cidadão que mora ali na zona de Águeda, mas que entretanto já foi colocado na ordem via “duas coronhadas” em sítios que dói muito. Foi nos rins, nada de golpes baixos. Adiante, que será um “Boa Noite Alvim” com, pasme-se, convidados, rubricas e uma ou outra surpresa à qual só se consegue, e deve, associar o adjectivo “delirante”. Há mais uma adjectivação possível, mas inclui uma asneira depois de um “do”. Como convidados, duas figuras, uma da canção, a outra da publicidade. A figura da canção trata-se, claro está, de António Calvário, voz eterna de uma geração que clamava por sensações mais mundanas. Calvário, homem que até o pijama é um fato de gala, destila classe e vem falar com Alvim a propósito de um livro de memórias, onde reúne bastas histórias. Se pensam que os Rolling Stones é que tinham (ou têm? Se ainda tiverem, essa imagem mental é indutora de vómito em qualquer pessoa que se preze e livre de patologias) roadies malucas, pensem novamente. Calvário era a verdadeira “cena” nos anos 60. Pelo menos é o que vem no livro e, como é sabido, se vem num livro, é verdade. É em livros e na internet.

Mas há outro convidado. Se Calvário é o “senhor canção ligeira que tanta calcinha humedeceu faz cerca de trinta anos”, o outro convidado, Edson Athayde, é o “senhor publicidade”. De tal forma que, caso não saibam , até conseguiu vender Guterres aos portugueses como Primeiro-Ministro. Carioca de gema, Edson é dos poucos brasileiros em Portugal que não veremos marcar um golo ao nosso clube, a dizer-nos para abrir a boca enquanto empunham uma broca ou a perguntar-nos que ingredientes queremos na nossa pizza. Tem também um tio Olavo que só parece existir na sua cabeça. Ah, e diz quem esteve nas gravações que Athayde e Calvário terão disputado um caloroso duelo de braço de ferro. O vencedor defrontaria Fernando Alvim, afamado título mundial de Judo e outras coisas menos convencionais. Porém, e tendo o vencedor do duelo Athayde x Calvário deixado o braço do adversário num estado lastimoso, Alvim logo tratou de adiar a grande final de braço de ferro, apresentando um atestado médico demonstrativo de como não poderia fazer esforços. Parecia um papel rabiscado por um deficiente mental, mas enfim. É de ver isto tudo, quanto mais não seja porque Alvim telefonará pessoalmente a todos quanto o fizerem, agradecendo e, quiçá, até vertendo uma lágrima ou outra. Embora diga que lhe entrou uma coisa no olho.

2 comentários:

hothotheart disse...

alvim se dissest que foi antonio calvario que algumas avós se tocaram experimenta convidar o marco paulo!

Anónimo disse...

Alvim,

Ontem percebi porque é que dizes ser, ou querer ser, "o Berlusconi dos pequeninos".

É que enquanto o Berlusconi está para o AC Milan, tu estás para o Benfica e seus Máximos e Barbas.

Abraço,

Victório