quarta-feira, 30 de abril de 2008

Nove vezes “B’noite, Alvim”

Se, ao sétimo dia, Deus lá descansou, Alvim encarou este nono programa como uma autêntica segunda-feira e meteu mãos à obra como já não fazia desde as férias de Verão de 1983 e depois outra vez em 1998. De tal forma que, no próximo Domingo, o programa contará com, precisamente, convidados. E três, que uma vez convidaram-se quatro e os indivíduos mais não fizeram que jogar à sueca durante o programa inteiro. Sim, é verdade, aconteceu na primeira série. Alvim aprendeu a lição.

Comecemos por apresentar o convidado masculino, que isso do “primeiro as senhoras” faz mais sentido em barcos a afundarem-se. Ele, o convidado, chama-se Carlos Manuel, não marcou o célebre golo de Estugarda em 1985, canta o fado como poucos e dança a lambada como ninguém. O nome de guerra é Camané e, segundo nos confidenciou, se tivesse que dormir com uma das velhotas do “Sarilho com Elas”, escolhia a Estelle ou a Bea (se estivesse bêbado de ginjinhas). Camané vai, no decurso desta agradável converseta, usar quase vinte e dois advérbios de modo e, se tudo correr bem, é possível que cante o “Final Countdown”.

Há mais. Duas senhoras. Uma delas, a Joana, desempenha funções na área daquilo que se designou chamar artes plásticas. Tupperwares, essencialmente. Na verdade, a Joana, Vasconcelos, é artista e daquelas a sério, que fazem arte e isso. Já fez um sapato gigante feito de tachos e panelas e o resto é surpresa. Descobrir-se-á no programa. Iremos sortear magnífica obra da Joana entre os primeiros telespectadores que só mudem de canal no intervalo para ver se estão a dar os golos na TVI. Não estará, com certeza, que aquilo só começa às quinhentas e os jogos do próximo fim-de-semana vão ficar todos 0-0.


Finalmente, teremos também Dalila Carmo, a PJ Harvey portuguesa, moça de fino trato e notória classe. Actriz, sabe dançar, cantar, amanhar carapaus, temperar salada, declamar a obra completa de Fernando Assis Pacheco (embora só de trás para a frente) e, por último mas de não somenos importância, faz o maior bluff a jogar Poker que o mundo ocidental já teve oportunidade de presenciar. Que o digam Alvim e os seus trezentos e vinte e dois contos (mais umas tralhas que ele tinha nos bolsos). Mesmo a terminar, Camané, Joana Vasconcelos e Dalila Carmo tiraram à “sorte” para ver quem tinha que dar boleia a Alvim, que se esqueceu de sua viatura e, tal como em ocasiões anteriores, arriscava-se a ter que pernoitar no cenário do seu programa..

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Oitavo BNA
















E é já no próximo Domingo, a edição de aniversário do "Boa Noite, Alvim". Alvim, subvertendo por completo a dinâmica das festas de aniversário, chegou bêbado e saiu completamente são. Celebra-se precisamente alguma coisa que não me recordo, mas, procurando um bocadinho no Google, com certeza que descobrirão e assim até é mais interactivo e pedagógico. São quatro, os convidados do BNA do próximo Domingo, ali pelas vinte e três e picos. Felizmente, um deles não sabe jogar à Sueca e, assim sendo, Alvim não corre o risco de ter o programa resumido a quatro figuras públicas manuseando baralhos.

Os convidados são, portanto e por uma ordem a que só Alvim reconhece o sentido e dinâmica,: Diogo Tavares, Carla Freitas, Teresa Beja e António Salgueiro. São quatro nomes que dispensam apresentação e, às tantas, estão todos misturados uns com os outros: Diogo Tavares, Teresa Freitas, António Beja e Diogo Salgueiro. Divirta-se a encontrar os nomes correctos e suba a sua auto-estima. Findo o processo, Alvim entregar-vos-á um certificado e tudo. E, porque o BNA é mesmo um programa inovador, vamos ser a primeira entidade a ter dito que alguém dispensava apresentações e, em seguida, dispensar mesmo essas apresentações, adiantando rigorosamente nada sobre os quatro convidados que, recorde-se, é bastante provável que estejam todos em biquini. Estava muito calor no estúdio e Alvim levou uma daquelas piscinas interiores e tudo. A não perder, que, nos últimos cinco minutos, Alvim irá suster a respiração debaixo de água, tentando bater um recorde que já lhe pertence desde Dezembro do ano passado.

terça-feira, 22 de abril de 2008

"Boa Noite Alvim", edição sétima

Por motivos alheios a uma série de entidades, a sétima edição do "Boa Noite não sei quantas" foi para o ar antes que este pequeno texto imprescindível estivesse "na linha". A culpa foi de um dos convidados, Nuno Crato de seu nome, que, com as suas contas de cabeça, criou um pequeno vórtice que abalou aquela coisa do tempo-espaço de que já todos ouvimos falar em filmes que retratam o futuro e assim naves. Nuno Crato trata-se, portanto e está visto, de um matemático. Participou activamente no concurso "Chegar, Apostar e Vencer" onde tentou fazer furor dizendo 42 tabuadas sem mácula (a partir da tabuada do 43 já se atrapalha todo), mas o júri desse mítico concurso televisivo preferiu declarar vencedor um indivíduo que bebia a água das latas de salsichas enquanto batia continência. Injusto, quanto a nós. Alvim desafiou Crato para uma maratona de problemas matemáticos e concluiu-se que um deles devia ter repetido pelo menos os seguintes anos lectivos:1ª classe até 6º ano, inclusive.

Não dizemos quem foi, mas estamos em condições de adiantar que Alvim só tem o 6º ano e frequência do 7º ano à noite.

Mas há mais. Ana Lourenço resolveu também aparecer. O que equivale a dizer, enganou-se no estúdio, onde deveria ir apresentar um debate importante sobre assuntos, e aproveitou-se para se entrevistar a moçoila. Falou-nos de música, teatro, banda desenhada, laca, pintura, locomotivas e deixou-nos ainda revelações bombásticas sobre um político famoso que ainda nem sequer morreu. Uma vez comeu uma saqueta de gelatina em pó e depois bebeu meio litro de água, mas diz que não é a mesma coisa, que é melhor da forma tradicional. Depois saiu, desculpando-se que tinha que atender o telemóvel, que era uma chamada importante, mas aquilo nem tocou ou vibrou, que a gente bem sabe. Verdade, verdadinha, é que Alvim acabou a entrevistar um outro jornalista da SIC Notícias. Não revelando grande coisa, digamos apenas que esse jornalista ameaçou dar uma chapada em Nuno Crato, mas depois lá se acalmou e reconheceu que estava a fazer confusão com outra pessoa.


N.B.: De realçar que, numa das repetições, Fernando Alvim será substituído por um indivíduo de cabelo comprido cujo trabalho consiste em fazer de Fernando Alvim quando este ainda não chegou.

domingo, 13 de abril de 2008

"BNA - round #6"

Se isto já aconteceu antes na televisão a nível mundial ou outro, avisem já alguém, de preferência aos berros. O próximo "Boa noite Alvim", o sexto, terá dois convidados, sendo que um deles, Telma Monteiro, já tinha marcado presença no programa em ocasião anterior, embora não de forma efectiva.

Ou seja, não chegou a aparecer. Agora, por causa da tosse, dissemos-lhe que as gravações eram às 10 da manhã, quando na realidade eram apenas às 13. Ela não gostou e ameaçou ir-se embora, mas Alvim lembrou-lhe que era o campeão da Europa de Judo e, caso ela voltasse a desistir, o seu título seria automaticamente renovado por mil anos vezes infinitos. Telma lá ficou. E depois, mais à frente, poderá ou não ter havido porrada da grossa. E Alvim poderá ou não ter mostrado que joga muito sujo quando toca a bater em mulheres que sabem judo. Finalmente, Alvim poderá ou não ter ficado a sangrar do nariz, que, palavras dele, poderá ou não ter sido devido exclusivamente ao sol que apanhou na cabeça e nunca devido às lamparinas que Telma poderá ou não ter enfiado em suas fuças.

Cara, aliás. Entretanto, há outro convidado. Pedro Paixão de seu nome, é escritor, gosta de chapéus, e diz quem que o conhece que é um cinéfilo inveterado, tendo já visto mais de 43 filmes ao longo de sua vida, a qual já conta com alguns anos. Acérrimo fã de Paixão, Alvim irá tentar ler um livro inteiro do autor durante a hora de programa, enquanto este e Telma debatem acaloradamente em torno da questão "aquele golpe do Chuck Norris, de apertar um tendão nos ombros dos maus, não funciona na vida real". Se não é o melhor programa de falar da história, anda lá perto. Até porque Alvim, uma lentidão exasperante a ler, só consegue completar vinte e duas páginas do livro de Paixão, exclamando ainda um "oh pá, que palavras complicadas, caramba: é só "porém" e "oblíquo" e isso!" na direcção do escritor Pedro Paixão. Não sabemos quem entra primeiro e quem fala mais, que as gravações já foram há mais de três dias.

P.S: Refira-se ainda que Alvim poderá ou não ter saído a 12 minutos do final para atender um telefonema, e poderá ou não ter confundido a Telma Monteiro com a Vanessa Fernandes durante 71% do programa. Pedro Paixão não sabe quem é a Vanessa Fernandes, mas acha que já ouvi falar.

sábado, 5 de abril de 2008

Boa Noite Alvim com Rui Reininho e Beatriz Batarda







Está agitada a vida de Rui Reininho nos últimos meses, e mesmo assim – perante a insistência – aceitou o convite para ir ao boa noite Alvim. E foi. A conversa fala sobre a vida que leva desde há uns meses mas também a outra que sempre o caracterizou. Fala-se sobre os GNR, sobre o concerto que aí vem no dia 18 de Abril no Pavilhão Atlântico e também sobre mulheres.

Porque falamos nisso, eis que vos revelamos a outra convidada. Beatriz Batarda, para muitos a melhor actriz portuguesa da actualidade e para o apresentador que agora vos escreve, a Isabelle Huppert portuguesa.

Beatriz – supostamente Bia para os amigos – fala sobre a forma como leva a representação a sério, sobre o seu casamento, as suas filhas, o seu marido ao qual gosta de chamar Senhor Bernardo e da forma como se preocupa com a vigarice. Tudo menos a vigarice. E sabem que mais, não nos pareceu nada que tivesse a representar em algum momento.

Posto isto, ficamos à espera dos vossos comentários. Se gostaram ou não, se houve alguma pergunta que ficou por favor – ficam sempre – se houve um momento em particular que gostariam de ter sido melhor esclarecidos. Podem também mandar sugestões, presuntos e palpites para o Euro milhões, mas ficávamos mais agradecidos que nos sugerissem perguntas ou mesmo situações para os dois convidados que se seguem: Telma Monteiro – a judoca que falhou a primeira chamada neste programa – e Pedro Paixão, o escritor que agora regressa com um novo livro com 3 vezes mais páginas que o emblemático "Noiva Judia". Queremos perguntas boas, óptimas, extraordinárias. A melhor ganha um livrinho do autor autografado pelo próprio. Querem mais do que isto? Vá lá, deixem-se disso.