Comecemos por apresentar o convidado masculino, que isso do “primeiro as senhoras” faz mais sentido em barcos a afundarem-se. Ele, o convidado, chama-se Carlos Manuel, não marcou o célebre golo de Estugarda em 1985, canta o fado como poucos e dança a lambada como ninguém. O nome de guerra é Camané e, segundo nos confidenciou, se tivesse que dormir com uma das velhotas do “Sarilho com Elas”, escolhia a Estelle ou a Bea (se estivesse bêbado de ginjinhas). Camané vai, no decurso desta agradável converseta, usar quase vinte e dois advérbios de modo e, se tudo correr bem, é possível que cante o “Final Countdown”.
Há mais. Duas senhoras. Uma delas, a Joana, desempenha funções na área daquilo que se designou chamar artes plásticas. Tupperwares, essencialmente. Na verdade, a Joana, Vasconcelos, é artista e daquelas a sério, que fazem arte e isso. Já fez um sapato gigante feito de tachos e panelas e o resto é surpresa. Descobrir-se-á no programa. Iremos sortear magnífica obra da Joana entre os primeiros telespectadores que só mudem de canal no intervalo para ver se estão a dar os golos na TVI. Não estará, com certeza, que aquilo só começa às quinhentas e os jogos do próximo fim-de-semana vão ficar todos 0-0.
Finalmente, teremos também Dalila Carmo, a PJ Harvey portuguesa, moça de fino trato e notória classe. Actriz, sabe dançar, cantar, amanhar carapaus, temperar salada, declamar a obra completa de Fernando Assis Pacheco (embora só de trás para a frente) e, por último mas de não somenos importância, faz o maior bluff a jogar Poker que o mundo ocidental já teve oportunidade de presenciar. Que o digam Alvim e os seus trezentos e vinte e dois contos (mais umas tralhas que ele tinha nos bolsos). Mesmo a terminar, Camané, Joana Vasconcelos e Dalila Carmo tiraram à “sorte” para ver quem tinha que dar boleia a Alvim, que se esqueceu de sua viatura e, tal como em ocasiões anteriores, arriscava-se a ter que pernoitar no cenário do seu programa..