sexta-feira, 30 de maio de 2008
Treze (13)
sexta-feira, 23 de maio de 2008
12 BNA’s. P’ra levar, sff.
E é mesmo isso. É já este Domingo, o último de Maio, que, na SIC Radical, ali um bocadinho de nada depois das 23 horas, o “Boa Noite Alvim” dá o seu 12º, e firme, passo rumo a sabe-se lá onde e o quê. Mas será mítico, disso ninguém duvida, excepto um cidadão que mora ali na zona de Águeda, mas que entretanto já foi colocado na ordem via “duas coronhadas” em sítios que dói muito. Foi nos rins, nada de golpes baixos. Adiante, que será um “Boa Noite Alvim” com, pasme-se, convidados, rubricas e uma ou outra surpresa à qual só se consegue, e deve, associar o adjectivo “delirante”. Há mais uma adjectivação possível, mas inclui uma asneira depois de um “do”. Como convidados, duas figuras, uma da canção, a outra da publicidade. A figura da canção trata-se, claro está, de António Calvário, voz eterna de uma geração que clamava por sensações mais mundanas. Calvário, homem que até o pijama é um fato de gala, destila classe e vem falar com Alvim a propósito de um livro de memórias, onde reúne bastas histórias. Se pensam que os Rolling Stones é que tinham (ou têm? Se ainda tiverem, essa imagem mental é indutora de vómito em qualquer pessoa que se preze e livre de patologias) roadies malucas, pensem novamente. Calvário era a verdadeira “cena” nos anos 60. Pelo menos é o que vem no livro e, como é sabido, se vem num livro, é verdade. É em livros e na internet.
sábado, 17 de maio de 2008
11 - Boa Noite Alvim
Entretanto, e para quem não sabe, refira-se que Marta Rebelo é deputada pelo Partido Socialista e, em jeito de biografia panfletária, pode-se adiantar que gosta de ananás enlatado por causa daquele molho asqueroso; aspira o quarto única e exclusivamente depois de almoço; gosta de romances com mais de oitocentas páginas (mas vai sempre ler a última primeiro porque não gosta de surpresas); leva sempre um carrinho quando vai às compras (mesmo que, como quase sempre, vá só comprar um pacote de margarina e um Mafu); é do Benfica; uma vez espirrou com pujança tal que atirou com a televisão ao chão; e, finalmente, é madrinha de mais de vinte e três crianças, embora nunca tenha dado folar a qualquer uma deles, fingindo que não está em casa no Domingo de Páscoa. Quanto a Sassetti, pianista de classe (ou esforçado, não se sabe bem), já tocou para Matt Damon e Jude Law (e não, não foi quando andou a tocar pelo Metro de Los Angeles) e com Matt Damon e Jude Law; se pudesse, viajava até à Idade Média com uma lanterna, só para chatear aldeões da época; apesar de ter visto todos os episódios de Marés Vivas, nunca apanhou o genérico e, por isso, não sabe como é a música, nem quem a canta; corta muito bem as unhas da mão esquerda, mas tem extrema dificuldade em cortar as da direita; e detesta fazer tapetes de Arraiolos, ainda que os adore ver ser feitos.
A juntar a tudo isto, há ainda rubricas e um ou outro etc.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
BNA X (X é de dez, em romano)
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Nove vezes “B’noite, Alvim”
Comecemos por apresentar o convidado masculino, que isso do “primeiro as senhoras” faz mais sentido em barcos a afundarem-se. Ele, o convidado, chama-se Carlos Manuel, não marcou o célebre golo de Estugarda em 1985, canta o fado como poucos e dança a lambada como ninguém. O nome de guerra é Camané e, segundo nos confidenciou, se tivesse que dormir com uma das velhotas do “Sarilho com Elas”, escolhia a Estelle ou a Bea (se estivesse bêbado de ginjinhas). Camané vai, no decurso desta agradável converseta, usar quase vinte e dois advérbios de modo e, se tudo correr bem, é possível que cante o “Final Countdown”.
Há mais. Duas senhoras. Uma delas, a Joana, desempenha funções na área daquilo que se designou chamar artes plásticas. Tupperwares, essencialmente. Na verdade, a Joana, Vasconcelos, é artista e daquelas a sério, que fazem arte e isso. Já fez um sapato gigante feito de tachos e panelas e o resto é surpresa. Descobrir-se-á no programa. Iremos sortear magnífica obra da Joana entre os primeiros telespectadores que só mudem de canal no intervalo para ver se estão a dar os golos na TVI. Não estará, com certeza, que aquilo só começa às quinhentas e os jogos do próximo fim-de-semana vão ficar todos 0-0.
Finalmente, teremos também Dalila Carmo, a PJ Harvey portuguesa, moça de fino trato e notória classe. Actriz, sabe dançar, cantar, amanhar carapaus, temperar salada, declamar a obra completa de Fernando Assis Pacheco (embora só de trás para a frente) e, por último mas de não somenos importância, faz o maior bluff a jogar Poker que o mundo ocidental já teve oportunidade de presenciar. Que o digam Alvim e os seus trezentos e vinte e dois contos (mais umas tralhas que ele tinha nos bolsos). Mesmo a terminar, Camané, Joana Vasconcelos e Dalila Carmo tiraram à “sorte” para ver quem tinha que dar boleia a Alvim, que se esqueceu de sua viatura e, tal como em ocasiões anteriores, arriscava-se a ter que pernoitar no cenário do seu programa..
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Oitavo BNA
E é já no próximo Domingo, a edição de aniversário do "Boa Noite, Alvim". Alvim, subvertendo por completo a dinâmica das festas de aniversário, chegou bêbado e saiu completamente são. Celebra-se precisamente alguma coisa que não me recordo, mas, procurando um bocadinho no Google, com certeza que descobrirão e assim até é mais interactivo e pedagógico. São quatro, os convidados do BNA do próximo Domingo, ali pelas vinte e três e picos. Felizmente, um deles não sabe jogar à Sueca e, assim sendo, Alvim não corre o risco de ter o programa resumido a quatro figuras públicas manuseando baralhos.
Os convidados são, portanto e por uma ordem a que só Alvim reconhece o sentido e dinâmica,: Diogo Tavares, Carla Freitas, Teresa Beja e António Salgueiro. São quatro nomes que dispensam apresentação e, às tantas, estão todos misturados uns com os outros: Diogo Tavares, Teresa Freitas, António Beja e Diogo Salgueiro. Divirta-se a encontrar os nomes correctos e suba a sua auto-estima. Findo o processo, Alvim entregar-vos-á um certificado e tudo. E, porque o BNA é mesmo um programa inovador, vamos ser a primeira entidade a ter dito que alguém dispensava apresentações e, em seguida, dispensar mesmo essas apresentações, adiantando rigorosamente nada sobre os quatro convidados que, recorde-se, é bastante provável que estejam todos
terça-feira, 22 de abril de 2008
"Boa Noite Alvim", edição sétima
Não dizemos quem foi, mas estamos em condições de adiantar que Alvim só tem o 6º ano e frequência do 7º ano à noite.
Mas há mais. Ana Lourenço resolveu também aparecer. O que equivale a dizer, enganou-se no estúdio, onde deveria ir apresentar um debate importante sobre assuntos, e aproveitou-se para se entrevistar a moçoila. Falou-nos de música, teatro, banda desenhada, laca, pintura, locomotivas e deixou-nos ainda revelações bombásticas sobre um político famoso que ainda nem sequer morreu. Uma vez comeu uma saqueta de gelatina em pó e depois bebeu meio litro de água, mas diz que não é a mesma coisa, que é melhor da forma tradicional. Depois saiu, desculpando-se que tinha que atender o telemóvel, que era uma chamada importante, mas aquilo nem tocou ou vibrou, que a gente bem sabe. Verdade, verdadinha, é que Alvim acabou a entrevistar um outro jornalista da SIC Notícias. Não revelando grande coisa, digamos apenas que esse jornalista ameaçou dar uma chapada
N.B.: De realçar que, numa das repetições, Fernando Alvim será substituído por um indivíduo de cabelo comprido cujo trabalho consiste em fazer de Fernando Alvim quando este ainda não chegou.